Custóias F.C A.D Labruge
2º JORNADA DO CAMPEONATO DE VETERANOS SERIE C
CUSTÓIAS F. C 2
A.D LABRUGE 0
EQUIPA:
CHICO
PAULO ALVES (GABI)
DOMINGOS
PAULO CARVALHO
RUI PAULO (EUGENIO)
MANEL (PAULO PEDROSO)
ANTÓNIO ALBERTO (ANGELO)
COELHO (TÓ-ZÉ)
ZÉZINHO (MARIO)
ZÉ-MANEL (ARTUR)
RUI SOARES (HENRIQUE)
MARCADORES:
RUI 65 m
TÓ-ZÉ 72m
DISCIPLINA: Amarelas
ANTÓNIO ALBERTO
DOMINGOS
RUI SOARES
Uma equipa é uma” inteligência colectiva” que compromete onze jogadores com uma ideia de jogo. Repito a palavra “equipa” para recordar que o futebol é um jogo colectivo, mas o golo, o ultimo remate, é obra de um jogador só. Por isso, quando Tó-Zé sacou daquele remate e bateu o guarda-redes do Labruge, ele naquele instante, personificou o onze inteiro do Custóias Veteranos.
Parecia então que o jogo se resumia aos dois golos marcados por dois excelentes jogadores que com e sem bola se percebe que existiu um principio fundamental nas suas vidas: escola, aprendizagens, mas por trás deles estiveram 90 minutos de ordem e pressão que fizeram a equipa ir crescendo após um início em que não conseguia encontrar forma de colocar a bola dentro da balizado Labruge.
Mas, para a “inteligência compactada” que deve ter uma equipa, o mais importante é ter a consciência que, durante 90 minutos, o jogo passa por diferentes momentos. E nem todos são a nosso favor,tem a ver com a táctica, colocação em campo, talento, lado mental, etc. O segredo está em perceber cada um deles.
Aguentar quando o momento é do adversário, o que aconteceu pouquíssimas vezes, o Labruge raramente conseguiu sair do seu meio campo e quando atacava era sempre sem convicção.
O Custóias de Henrique Dias “sonha alto” e percebe-se porquê, com jogadores deste calibre, jogadores que privilegiam o colectivo mas que cada um deles com a suas experiencias passadas, e porque é, sobretudo, uma equipa que percebe sempre todos esses “momentos” do jogo.
Os seus momentos e também os do adversário defender bem para atacar melhor.
O Custoías entende o jogo 90 minutos sempre da mesma forma. Cada batida do ponteiro do relógio tem de ser sempre o “seu momento” no jogo, futebol em “alta voltagem” quer ganhar o jogo a cada minuto (momento) que passa. Tem uma arma colectiva (ideia de jogo) muito forte, mas, a cada jogada, é, individualmente, cada jogador, na sua posição, que desenha o jogo. E num futebol em que todos abusam das armas colectivas, é perigoso fugir à lógica de que as características de cada um deles pode dar ao jogo.
Na ultima jornada contra o Valadares, perdeu o jogador mais subversivo (Vasconcelos) por lesão e obviamente que o treinador teve que pensar noutro cenário. Porque é impossível pedir as mesmas coisas a jogadores diferentes, não que sejam maus jogadores mas porque são jogadores com características diferentes.
Mudar nunca é fácil. Em muitos casos, trata-se de um processo de regeneração táctica muito sensível, porque choca as ideias preferenciais do treinador.
A “inteligência colectiva” do onze sente sempre um abalo quando acontecem lesões, castigos, é então que, nesse processo, de repente um jogador parece personificar todo o onze. Porque é quem o “ilumina” melhor: Tó-Zé a cada lance que entra devolve à equipa o instinto e dá-nos a perceber que por mais colectivo que seja o jogo, quem o decide, em cada jogada, é um jogador só!
A equipa do Custóias provocou “pequenos terramotos tácticos” no jogo. Para a saúde do simples adepto, é fundamental celebrar esse seu atrevimento criativo, mas, para o treinador, vendo a paisagem depois da batalha, a solução só pode ser repetir a palavra “equipa, equipa, equipa” as mais vezes possíveis. E, depois, fazê-la entender os diferentes momentos pelos quais o jogo passa, adequando a táctica às características de cada um dos seus elementos (jogadores).
Mas, claro, o golo só o mete um jogador!
O grande campeão se constrói na derrota, com a capacidade individual privilegiando o grupo.
Vanderlei Luxemburgo (técnico de futebol brasileiro)
3 comentários:
bom jogo maltinha estao todos de parabens.grande atitude e empenho contra uma equipa que colocou o autocarro a frente da baliza ,tornando o jogo mais dificil. mas fomos pacientes e inteligentes e vencemos com todo o merito podia ter sido uma goliada mas isso e o menos importante. Boa semana.
Parabéns maltinha, pela vitória e principalmen-te pela belissima exibição....
Ass: Gb
Uma batalha ganha,ficamos mais perto de
ganhar a guerra.É assim que temos de continuar...
Estamos TODOS de parabéns.
Mário Ferreira
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